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Haline Tavares

Roberta Perini

A importância do estágio

O estágio é uma etapa importante no processo de aprendizagem e preparo para o mercado de trabalho. Nele os estudantes têm a oportunidade de colocar em prática aquilo que aprendem na universidade e de conhecer o dia a dia dos profissionais da área escolhida.
É comprovado que o aprendizado é mais eficaz quando adquirido na prática, nos estágios os universitários trabalham diretamente com aquilo que aprenderam ou que ainda vão aprender na teoria. Muitas vezes o estudante se lembra das atividades praticadas no estágio durante as aulas ou da teoria quando está trabalhando. Essa troca de experiências faz com que o aluno assimile melhor seus conhecimentos.
O período de estágio é ideal para o aperfeiçoamento profissional. Nele o estudante pode tirar proveito de seus erros identificando suas falhas e deficiências para solucioná-las.

Max Gehringer dá dicas sobre estágios no quadro emprego de A à Z do fantástico.


Apesar da
nova lei de estágio já estar em vigor é preciso atenção ao procurar um estágio. Muitas empresas anunciam determinada vaga como estágio para contratar mão de obra barata e sem vínculo empregatício. É comum estudantes serem contratados para exercerem funções de telemarketing ou venda de produtos, o que contraria o propósito do estágio já que se não há aprendizado não há razão para haver o estágio. Outro erro freqüente dentro das empresas é achar que o estagiário é um “faz tudo” e ignorar o importante momento de aprendizado que é o estágio.
É importante que o estudante valorize o período de estágio e que tenha comprometimento, responsabilidade e determinação. As dificuldades são muitas já que as bolsas auxílio são baixas e o estudante tem que se desdobrar para freqüentar as aulas, estagiar e estudar, mas professores garantem que um bom estágio faz grande diferença na formação profissional.

Confira quais são as melhores empresas para estagiar.

Muito Tempero e Pouco Sabor

A não - obrigatoriedade do diploma de jornalista deixou teve um sabor amargo para os profissionais graduados. Por oito votos a um, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o "canudo" é inútil e que ninguém precisa investir em uma formação específica para executar uma tarefa tão simples. O ministro Gilmar Mendes comparou o trabalho de um jornalista ao do cozinheiro, que é capaz de preparar pratos deliciosos apenas com o dom natural que possui. Ele só esquece que, no caso do jornalistas, a sopa é de letrinhas e o tempero exige muitos ingredientes. Não basta ter talento. Para exercer a função, é preciso ter domínio do idioma e, é claro, da técnica. Fazer uma pauta não é pegar uma régua e marcar uma margem. A pirâmide invertida nada tem a ver com matemática.O resultado do ENEM confirma que o ensino médio ainda forma analfabetos funcionais, ou devo dizer 140 milhões de novos jornalistas? Falar outros idiomas e conhecer muito bem as ferramentas que a informática oferece são habilidades valorizadas no mercado de trabalho. Mas tudo isso dá para contornar. Cursos técnicos de jornalismo devem surgir para ensinar a prática aos recém - chegados na área. Já a teoria... filosofia, antropologia, economia, sociologia e etc. ficarão esquecidas nos livros. De que forma o "profissional" vai poder analisar um fato em sua conjuntura atual, relacionar com o contexto geral, simplificar e transmitir para o público? Mesmo nos casos em que a pessoa em questão tem formação específica que ultrapassa as generalidades do jornalista, é preciso preparo para que texto não fique técnico e chato. A não - obrigatoriedade do diploma regula a situação dos jornalistas que atuam sem diploma. São muitos, visto que a exigência foi criada há apenas 40 anos. Resta saber como o mercado de trabalho vai lidar com isso, como vão ficar os salários e como serão absorvidos novos profissionais... sem sal, sem açúcar, sem tempero nenhum.
Para saber mais sobre o assunto: